sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Fórum Estadual de Propostas Pedagógicas: Por uma educação de qualidade - Inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o

Fórum Estadual de Propostas Pedagógicas:
Por uma educação de qualidade




Inscrições:

Informações:
SMEC
Fone/fax: (51) 3681 4760 ramal 204

CEITEC:
Fone/fax: (48) 3258 2858



Fórum Estadual de Propostas Pedagógicas: Perfil do Palestrante Hamilton Werneck

Nesta semana, apresentamos o perfil do palestrante do terceiro dia (sábado, 19/02/2011)  do Fórum:

HAMILTON WERNECK

Pedagogo, pós-graduado em educação e professor para o ensino superior reconhecido pelo CFE conforme Documenta 200 do mesmo conselho de Educação, escritor e conferencista.
             Com 25 livros publicados e 7 DVDs educativos, Hamilton Werneck já realizou mais de 1.600 conferências em todo o Brasil envolvendo colégios, secretarias de educação, sindicatos patronais e de classe e universidades.
            Com experiência em educação desde as classes multisseriadas do interior até a pós-graduação, vem participando ativamente da vida educacional do país através de programas de TV e congressos nacionais e internacionais de educação. Pertenceu, como conselheiro, de conselhos municipais e do Conselho Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro.
          Foi Secretário de educação do município de Nova Friburgo - RJ. Seu livro "Como Vencer na Vida Sendo Professor", foi traduzido no México, para todos os países de língua espanhola; "O Profissional do Século XXI", está sendo traduzido para o inglês. Escreve para a revista Profissão Mestre e faz parte do Conselho Editorial desta revista. Escreve para vários sites educacionais. Trabalha na Universidade Candido Mendes.


Publicações:

Livros
- Ensinamos demais, aprendemos de menos
- Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo
- Assinei o Diploma com o Polegar
- Como vencer na vida sendo professor
- Prova, provão, camisa de força da educação
- Quem decide pode errar, quem não decide já errou
- Vestibular, eu quero, eu posso, eu vou passar
- Tornei-me Pessoa Pela Educação
- Como encantar alunos da matrícula ao diploma
- A nota prende, a sabedoria liberta
- Se a boa escola é a que reprova, o bom hospital é o que mata
- Ousadia de pensar
- Ousadia de viver
- Ousadia de ser feliz
- O Profissional do Século XXI
- A Sabedoria está na simplicidade
- Educar é sentir as pessoas
- Pulso Forte e Coração que Ama
- A Indisciplina tem Jeito
- O Ter Acima do Ser
- O que é a Escola Empreendora
- Professor, acredite em si mesmo
- Professor: Agente da Transformação
- Professor, você não é um Coitadinho - A Hora da Reação Chegou
- Professor, profissão PERIGO

DVDs:
- Reflexão Pedagógica na linha da auto-estima
- O Cotidiano da Sala de Aula
- Realizando-se como Educador
- Avaliar ou Examinar - Eis a Questão
- Pulso Forte e coração que ama - a indisciplina tem jeito
- Motivação + Autoconhecimento - Auto-ajuda
- A Desconstrução da Infância

Extraído do site:
Acesso em: 28/01/2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Fórum Estadual de Propostas Pedagógicas: Por uma educação de qualidade

Em fevereiro acontecerá em Cidreira o Fórum Estadual de Propostas Pedagógicas, no Auditório Guido Nelson Weiss.
Como palestrantes teremos: Profª. Maria Augusta Sanches Rossini; Dr. Hamilton Werneck, ; Dr. Paulo Inocenti.

Semanalmente apresentaremos os perfis de nossos palestrantes, ficando no aguardo de mais um Fórum que visa debater sobre a educação.

Nesta semana, apresentamos o perfil de


MARIA AUGUSTA SANCHES ROSSINI


A professora Maria Augusta Sanches Rossini é conferencista de renome nacional e uma destacada pensadora das questões da Educação nos dias de hoje.

É autora de livros que falam da humanização do ambiente escolar e das relações entre educadores e educandos. Os livros que tem escrito, além de inspiradores, são verdadeiras ferramentas de trabalho. Por todos os lugares onde passa nas palestras que profere Maria Augusta desperta o interesse de todos os participantes em conhecer a sua obra educacional.

A experiência que descreve provém de seu dedicado trabalho junto aos colegas professores em questões de Educação nas diferentes faixas etárias. Pedagoga – Especialista em Administração Escolar em 1o e 2 o graus; habilitação em Didática, Sociologia da Educação e Psicologia da Educação. Pós graduada em Administração, Supervisão e Orientação Educacional. É diretora educacional da Escola Premier, em Londrina.
 
Publicações:
- Educar es Creer en la Persona
- Pedagogia Con Afecto
- Aprender tem que ser gostoso...
- Alfabeto Corporal
- Educar para ser
- Pedagogia Afetiva
 
Extraído do site: http://www.mariaaugustarossini.com.br/index.html
Acesso em: 21/01/2011
 
Em breve estarão abertas as inscrições para o Fórum, AGUARDE!


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A arte de ouvir

De todos os sentidos, o mais importante para a aprendizagem do amor, do viver juntos e da cidadania é a audição. Disse o escritor sagrado: “No princípio era o Verbo”. Eu acrescento: “Antes do Verbo era o silêncio.” É do silêncio que nasce o ouvir. Só posso ouvir a palavra se meus ruídos interiores forem silenciados. Só posso ouvir a verdade do outro se eu parar de tagarelar. Quem fala muito não ouve. Sabem disso os poetas, esses seres de fala mínima. Eles falam, sim. Para ouvir as vozes do silêncio. Veja esse poema de Fernando Pessoa, dirigido a um poeta: “Cessa o teu canto! Cessa, que, enquanto o ouvi, ouvia uma outra voz como que vindo nos interstícios do brando encanto com que o teu canto vinha até nós. Ouvi-te e ouvia-a no mesmo tempo e diferentes, juntas a cantar. E a melodia que não havia se agora a lembro, faz-me chorar...” A magia do poema não está nas palavras do poeta. Está nos interstícios silenciosos que há entre as suas palavras. É nesse silêncio que se ouve a melodia que não havia. Aí a magia acontece: a melodia me faz chorar.

Não nos sentimos em casa no silêncio. Quando a conversa para por não haver o que dizer tratamos logo de falar qualquer coisa, para por um fim no silêncio. Vez por outra tenho vontade de escrever um ensaio sobre a psicologia dos elevadores. Ali estamos, nós dois, fechados naquele cubículo. Um diante do outro. Olhamos nos olhos um do outro? Ou olhamos para o chão? Nada temos a falar. Esse silêncio, é como se fosse uma ofensa. Aí falamos sobre o tempo. Mas nós dois bem sabemos que se trata de uma farsa para encher o tempo até que o elevador pare.

Os orientais entendem melhor do que nós. Se não me engano o nome do filme é “Aconteceu em Tóquio”. Duas velhinhas se visitavam. Por horas ficavam juntas, sem dizer uma única palavra. Nada diziam porque no seu silêncio morava um mundo. Faziam silêncio não por não ter nada a dizer, mas porque o que tinham a dizer não cabia em palavras. A filosofia ocidental é obcecada pela questão do Ser. A filosofia oriental, pela questão do Vazio, do Nada. É no Vazio da jarra que se colocam flores.

O aprendizado do ouvir não se encontra em nossos currículos. A prática educativa tradicional se inicia com a palavra do professor. A menininha, Andréa, voltava do seu primeiro dia na creche. “Como é a professora?”, sua mãe lhe perguntou. Ao que ela respondeu: “Ela grita...” Não bastava que a professora falasse. Ela gritava. Não me lembro de que minha primeira professora, Da. Clotilde, tivesse jamais gritado. Mas me lembro dos gritos esganiçados que vinham da sala ao lado. Um único grito enche o espaço de medo. Na escola a violência começa com estupros verbais.

Milan Kundera conta a estória de Tamina, uma garçonete. “Todo mundo gosta de Tamina. Porque ela sabe ouvir o que lhe contam. Mas será que ela ouve mesmo? Não sei... O que conta é que ela não interrompe a fala. Vocês sabem o que acontece quando duas pessoas falam. Uma fala e outra lhe corta a palavra: ‘é exatamente como eu, eu...’ e começa a falar de si até que a primeira consiga por sua vez cortar: ‘é exatamente como eu, eu...’Essa frase ‘é exatamente como eu...’ parece ser uma maneira de continuar a reflexão do outro, mas é um engodo. É uma revolta brutal contra uma violência brutal: um esforço para libertar o nosso ouvido da escravidão e ocupar à força o ouvido do adversário. Pois toda a vida do homem entre os seus semelhantes nada mais é do que um combate para se apossar do ouvido do outro...”

Será que era isso que acontecia na escola tradicional? O professor se apossando do ouvido do aluno ( pois não é essa a sua missão?), penetrando-o com a sua fala fálica e estuprando-o com a força da autoridade e a ameaça de castigos, sem se dar conta de que no ouvido silencioso do aluno há uma melodia que se toca. Talvez seja essa a razão porque há tantos cursos de oratória, procurados por políticos e executivos, mas não haja cursos de escutatória. Todo mundo quer falar. Ninguém quer ouvir.

Todo mundo quer ser escutado. (Como não há quem os escute, os adultos procuram um psicanalista, profissional pago do escutar.) Toda criança também quer ser escutada. Encontrei, na revista pedagógica italiana “Cem Mondialità” a sugestão de que, antes de se iniciarem as atividades de ensino e aprendizagem, os professores se dedicassem por semanas, talvez meses, a simplesmente ouvir as crianças. No silêncio das crianças há um programa de vida: sonhos. É dos sonhos que nasce a inteligência. A inteligência é a ferramenta que o corpo usa para transformar os seus sonhos em realidade. É preciso escutar as crianças para que a sua inteligência desabroche.

Sugiro então aos professores que, ao lado da sua justa preocupação com o falar claro, tenham também uma justa preocupação com o escutar claro. Amamos não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A escuta bonita é um bom colo para uma criança se assentar...


Rubem Alves

Acessado em: 11/01/2011

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Aniversariantes de Janeiro

Parabéns a todos os professores e servidores da SMEC, aniversariantes de janeiro!

Dia 01 - Paulo Peixoto - SMEC
Dia 05 - Josiandra de Souza - EMEF Francisco Mendes
Dia 06 - Edison Cacequi - EMEF Ildo Meneghetti
Dia 07 - Bárbara Anacleto - EMEF EMEF Marcílio Dias
Dia 12 - Taís Duarte - EMEF Ildo Meneghetti
Dia 16 - Vanessa Sartor - SMEC
              Karen Porto - EMEF Marcílio Dias
Dia 10 - Daniela Ferreira - EMEF Francisco Mendes
Dia 20 - Alessandra Boeira - EMEF Alfredo Pedro da Silva
Dia 21 - Zilá Gomes - EMEF Ildo Meneghetti/CAE
Dia 23 - Denise de Jesus - SMEC
Dia 28 - Cassiane Oliveira - EMEF Francisco Mendes
Dia 30 - Eva Ferreira - EMEF Marcílio Dias

Aviso

A Secretaria de Educação informa:

As escolas municipais de ensino fundamental estarão fechadas no mês de janeiro.

Matrículas novas e transferências a partir de 03/02/2011, nas escolas.

Boas férias a todos!